
Agora agredindo, agredindo-me na busca de alguma paz
em um sono que nunca termina,
nessa cama que me acolhe, e encolhe..
Os cabelos que caem, a pela que escama,
a saliva que escorre.
Todos esses livros deitados ao meu lado.
Todos esses sonhos de escrever livros como esses deitados comigo,
na cama amarro toda.
Meus cheiros. Os tecidos que cobrem os orgarnismos que se deslocam
de mim.
Madrugada depois de madrugada.
Cigarros, Coca Cola. Promessas. Fé.
Estou enjoada. Não consigo nem dormir nem escrever como queria...
Paro a porra toda e folheio o que invejo
Os elegios...
Esse cheiro de cinzeiro abarrotado.
.. espirros. Vivo gripada
Juro parar de fumar.
Juro ser simples.
Juro acordar cedo.
Juro correr no parque.
Juro ser boa menina.
Juro que nao quero mais provar nada
O edredon de penas de ganso que me faz espirrar..
... cobre meu corpo seus cheiros e os livros
Aqueles que leio e os que pretendo escrever.. O sono é químico.. e o cinzeiro fede a minha derrota de todos os dias,
não, não vou acordar cedo. Não, não vou correr no parque.
Não,
não vou desistir de ouvir aquele elogio que só faz sentido
para aquela outra...
*cada dia que passa tenho mais certeza... que a fernanda yang roubou minhas perturbaçoes pra escrever esse texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário